Conhecida popularmente apenas como Santolina, essa é uma planta com folhagem encantadora de tom verde-claro. Suas flores amarelas embora sejam pequenas, se destacam acima das folhas conferindo um visual muito ornamental para o jardim. Veja todos os cuidados com a Santolina Chamaecyparissus
Sobre a Santolina Chamaecyparissus
A Santolina Chamaecyparissus é nativa de regiões do mediterrâneo e pertence à família Asteraceae, a mesma da flor Dália, a qual já mencionamos aqui no site.
A Santolina é uma planta perene de crescimento rápido, com ramos e folhagem verde acinzentada, muito ramificada, de 20 a 50 cm de altura. Os arbustos têm até 40 cm de largura.
Ela também é conhecida popularmente aqui no Brasil como Rosmarina e Lavanda-algodão. Em outros países ela recebe nomes como Santolina-cinza, Erva-perfumada, Erva-sagrada-prateada ou Erva-de-santo-cinza.
As folhas são aromáticas, pequenas e finamente divididas, o que dá uma aparência emplumada, além de possuírem as margens dentadas. Elas têm um aroma característico quando suas folhas são machucadas.
A inflorescência surge entre os meses de dezembro e março. As flores são muito pequenas, de cor amarela, em formato globoso e solitário, e tem cerca de 2 cm de diâmetro.
Ela é uma excelente candidata não só para bordaduras de jardim como também jardineiras e vasos de piso. Seus ramos ficam longos, quando não podados.
Como Cuidar da Santolina Chamaecyparissus
Recomenda-se o cultivo da Santolina a pleno sol, sobretudo para manter o tom verde-claro vibrante da planta. É uma planta que pode ser podada repetidamente para o cultivo como planta de topiaria.
Luz e Temperatura
A Santolina Chamaecyparissus deve ser cultivada em sol pleno, no entanto aceita meia-sombra, desde que tenha ao menos 4 horas de sol diário. Embora seja uma planta resistente ao calor, as altas temperaturas do nosso verão tropical podem prejudicar o desenvolvimento da Santolina.
Ela cresce melhor em regiões de altitude, sobretudo no sul do país. Tanto assim que suporta as geadas que costumam acometer a Região Sul do país.
Rega e Substrato
A Santolina Chamaecyparissus gosta de solo arenoso e bem drenado. Ela se adapta muito bem em jardins de pedra com solo mais seco e pobres em nutrientes. Assim evite enriquecer o substrato com material orgânico, já que a umidade não é bem-vinda.
Por ser uma planta que tolera um pequeno período de seca, as regas precisam ser moderadas. Plantas jovens devem ser abastecidas com o mínimo de água na semana, apenas para alimentar as raízes. Desse modo, o solo deve ficar sempre entre, pouco úmido a seco.
Após o estabelecimento da planta, mantenha poucas regas mensais. Aumente um pouco a quantidade de água em períodos de maior calor, ou de acordo com a temperatura da região em que você mora.
A rega em excesso é um grande risco para a saúde das raízes da Santolina. Além disso, ela não é exigente quanto a adubação, de forma que um fertilizante padrão, uma ou duas vezes ao ano é suficiente.
Curiosidades sobre a Santolina Chamaecyparissus
A Santolina Chamaecyparissus é uma planta utilizada não somente como ornamental nos jardins e vasos, mas é também uma planta medicinal além de comestível.
Como uma PANC (planta alimentícia não convencional), ela é utilizada como aromatizante e condimento para todo tipo de prato; carnes, aves, peixes, molhos, queijos e caldos. Embora tenha um sabor picante, seu consumo não tem contraindicações, seja para adultos ou crianças, assim como cães e gatos curiosos que gostam de mordiscar as plantas.
Por outro lado, a Santolina tem ação inseticida e vermífuga. Seus ramos e seus óleos essenciais servem de ação repelente para insetos indesejados.
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