Echeveria Secunda Ou Echeveria Glauca: Cuidados

Echeveria secunda em solo pedregoso

A Echeveria secunda é uma suculenta em formato de roseta que gera folhas carnudas simetricamente dispostas. O que leva ao seu nome popular de Rosa-de-folhas-lisas. Aliás, seu outro nome popular dá indícios da outra característica da planta, Rosa-azulada.

Os cuidados com a Echeveria variam de acordo com a localização física da planta. Inclusive uma mesma espécie cultivada na sombra no período de verão aqui no Brasil será bem diferente daquela exposta ao sol de climas amenos dos países europeus. Venha conhecer os detalhes.

Sobre a Suculenta Echeveria secunda

Talvez você conheça a Echeveria secunda como Echeveria Glauca. O termo glauco é uma variação da espécie, vem do latim e significa “esverdeado”. Ele é usado na botânica para descrever plantas com tons verde-acinzentados ou azulados.

Assim, o nome correto dessa suculenta é Echeveria secunda var. ‘Glauca’. Ela é nativa do México e pertence à família Crassulaceae, a mesma da Sinocrassula yunnanensis e das Echeverias agavoides, que já foram apresentadas aqui no site.

A Echeveria secunda tem caule curto cresce até cerca de 15 cm de largura e também de altura. No entanto, ela forma muitos brotos laterais, gerando moitas que chegam a ocupar cerca de 50 cm de largura.

As folhas são em lâmina, quase planas, com as pontas cortadas em formato arredondado e com um curto bico não espinhoso. Elas possuem uma camada de cor esbranquiçada que se assemelha a um pó muito fino e que protege a folha contra a evaporação da água interna.

Essa proteção é chamada pruína. Ela recobre as folhas, o caule ou os frutos da planta, dependendo da espécie, e conferem um tom opaco, que pode ser facilmente retirado esfregando os dedos, por exemplo.

As flores vermelhas ou rosadas com as pontas amarelas surgem na primavera e no verão, a partir de uma longa haste que se eleva acima da roseta.

Flor da Echeveria secunda

Como Cuidar da Echeveria Secunda Glauca

A Echeveria secunda quando cultivada em jardins precisa de algum sombreamento como proteção da luz solar forte do verão brasileiro. Ela gosta de regas generosas e substrato com capacidade de escoamento rápido da água. O cultivo não é complicado desde que tenha atenção com alguns pontos básicos que veremos a seguir.

Luz e Temperatura

A Echeveria secunda se desenvolve melhor com ao menos um pouco de luz solar direta. No entanto, dependendo da região do país em que você esteja, o sol pode ser muito forte, sobretudo no verão. É bom saber que ela prefere temperaturas entre 18° e 27° C.

Se o cultivo for dentro de casa, escolha as janelas que são banhadas por luz solar no fim ou início do dia. Quando o cultivo acontece em jardins, procure por locais que ofereçam sombra nos horários mais quentes do dia.

Ainda assim, evite mudanças drásticas de luz, que podem ocasionar estresse na planta. Se precisar mover um vaso do jardim para dentro de casa, por exemplo, faça a mudança aos poucos.

As Echeverias cultivadas dentro de casa, sem a quantidade adequada de luz, ficam com caule estiolado, pois a planta se “estica” em busca de maior oportunidade de luz. É perceptível o alongamento da planta nesses casos, pois as folhas ficam distribuídas em intervalos longos pelo caule.

Rega e Substrato

A Echeveria secunda precisa de um substrato bem drenado que permita o escape rápido da água da rega. Isso mantém o excesso de umidade longe das raízes. Para ajudar nesse processo, além de um recipiente com furos no fundo é necessário escolher o tamanho correto do vaso.

Vasos muito grandes para o tamanho da raiz acabam mantendo a umidade por mais tempo no substrato. Assim, o ideal é escolher um vaso apenas um pouco maior do que as raízes.

Assim como a maioria das suculentas, a Echeveria é facilmente cultivada em substrato arenoso. Existem muitas receitas de substrato, mas a combinação de terra vegetal e areia grossa é suficiente para o desenvolvimento da planta. Se preferir um substrato pronto, você encontra boas marcas em floras e mercados de plantas.

O ponto chave para conseguir uma suculenta saudável e bonita é a rega. A Echeveria Glauca não requer regas frequentes, sendo preferível deixar passar um dia do que regar a mais. No entanto, quando regar ofereça uma boa quantidade de água.

A frequência da rega vai depender da região do país em que você mora, assim como de outros fatores como a estação do ano, a temperatura, umidade do ar e vento, por exemplo. Sendo assim, uma regra básica para aguar a Echeveria é sempre deixar o solo secar entre uma rega e outra.

Adubo

A fertilização da Echeveria deve acontecer com regularidade. Prefira adubos com menor percentual de nitrogênio. Nas formulações de NPK, escolha por exemplo; 08-09-09 ou 04-14-08.

Você também pode adquirir o adubo pronto para cactos e suculentas, onde as formulações são específicas para essa categoria.

E embora o uso de esterco não seja aconselhável para a Echeveria, o fertilizante orgânico Bokashi é uma excelente opção.

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